por
Oswaldo Faustino
(matéria publicada na revista Família Cristã, das Edições Paulinas, aqui com algumas alterações)
Será que Maria, mãe de Jesus Cristo, teria pele preta ou
mestiça, ao contrário de como artistas europeus a conceberam? Só o racismo é capaz de impedir esse tipo de reflexão, diante de tantas Madonas Negras, no mundo todo.
"Nossa Senhora Aparecida não é preta. Ela tem essa cor escura por causa do tempo que passou debaixo d'água, no rio Paraíba". Quantas vezes você já ouviu cristãos "fervorosos" fazendo esse tipo de afirmação? O que eles ignoram é, que milênios antes do nascimento de Jesus Cristo, até a construção do Canal de Suez, inaugurado em 1869, o Oriente Médio e a África eram ligados por uma larga faixa de terra através da qual povos se deslocavam livremente de um lado para outro, unindo naturalmente semitas e africanos de várias etnias.
N. Sra. Einsiedeln, dos Eremitas (Suíça), |
Por sinal, segundo o Novo Testamento, durante a perseguição de Herodes, visando assassinar a criança que seria o Messias prometido, Maria e sua família fugiram para o Egito, no norte da África, onde teriam convivido, como se egípcios fossem. E a população daquele país era formada por pessoas de pele preta ou amarronzada. Enfim, a única certeza que se tem é de que, vivendo na Palestina ou no Egito, Maria jamais teria origem nórdica, ou caucasiana, ou ariana, como tentam nos impingir.
Algumas das imagens célebres da Virgem Maria, tanto em pinturas quanto em esculturas, veneradas em países como a França, a Alemanha, a Rússia, a Polônia, a Suíça, a Áustria, a Espanha e Portugal, entre muitos outros, são escuras. Por essa razão, elas são chamadas de Madonas Negras. No mundo todo há mais de 500 dessas imagens, grande parte delas na Europa. Algumas se encontram em museus, mas a maioria, em capelas, catedrais ou basílicas, para onde atraem multidões de devotados peregrinos.
Madona de Czestochowa, originária da Polônia |
Um bom número de estudiosos dedica-se à pesquisa das origens de várias das representações da mãe do Salvador. A maioria foi pintada ou esculpida nos primórdios do Cristianismo. Muitas delas foram levadas para a Europa por legiões de cruzados, ao retornarem das chamadas Guerras Santas, entre os séculos XI e XIII, com uma imensidão de troféus das batalhas pela reconquista de Jerusalém. Mesmo nos confrontos em que as Cruzadas não foram vitoriosas, os saques aos tesouros das igrejas bizantinas, catacumbas, sarcófagos e criptas, faziam parte da rotina e dos costumes daqueles que de vangloriavam de combater os "infiéis" em nome da fé cristã e que, por esse ato "heroico", recebiam indulgências papais e títulos de nobreza.
Não se descarta também a influência mourisca do Norte da África, durante os mais de seis séculos de dominação sarracena sobre a Península Ibérica. Vários sincretismos surgiram nesse período e certamente interferiram no imaginário artístico daqueles que foram encarregados de produzir as imagens representativas de Maria. Uma majestosa rainha com traços faciais explicitamente africanos podemos reconhecer, por exemplo, na representação de Nossa Senhora do Pilar, confeccionada nos primórdios da era cristã, que se encontra em Zaragoza, na Espanha.
N. Sra. do Pilar, em Zaragoza, Espanha, uma das mais antigas da Europa |
N. Sra. do Caminho, Hodegetria (Moscou) |
O importante é que, seja nos traços da figura da Virgem com o Menino Jesus no colo, seja nos detalhes dos trajes e demais adereços que compõem a obra, se constata uma concepção em linguagens incomuns às criações artístico-religiosas europeias. Isto confere a essas Madonas Negras, em particular, um magnetismo e até mesmo certa aura de mistério.
Arquétipos ancestrais
Respostas simplistas são dadas por aqueles que, apesar da devoção, sentem a necessidade de justificar a cor escura dessas representações: o enegrecimento pela fuligem da fumaça das velas, acesas há séculos, nos locais onde se encontram expostas; ou ainda pela umidade; a deterioração da tinta, também em consequência do tempo; escurecimento da argila ou pedra utilizada na elaboração escultura; ou ainda a qualidade da madeira. Tais “mudanças”, porém, não se verificam nos demais detalhes da pintura ou da escultura.
Pureza da cor branca, em Maria e nos anjos |
As imagens produzidas na
Europa, mais conhecidas, apresentam, com maior ênfase, o
caráter "imaculado" da Mãe do Filho de Deus, geralmente representado pela alvura
da pele, frente à escuridão caracterizada pelo que chamam de paganismo, pelo mundo profano e pela sensualidade,
associados aos povos africanos e outros não europeus, que para os devotos não foram "agraciados" com pele e alma brancas.
A deusa Ártemis, de Éfeso |
Já as Madonas Negras, quer
em traços, quer em expressão, representam atributos de sabedoria, de
fertilidade, de mistério e de poder, herdados do próprio mito da Mãe-Terra.
Esse mesmo mito era atribuído, em crenças mais antigas, a deusas como Ísis,
Kali, Cibele, Lilith, Diana, Ártemis, Hécate, Demeter, ou Sophia (Sabedoria) –
também chamada Hockmah pelos judeus (que seria Pai e Mãe ao mesmo tempo) –, a Grande Mãe dos gnósticos, da Opus Dei, herdada pelos monges guerreiros templários. Muitas dessas deusas foram elevadas à categoria de Magna Mater (Mãe Maior) e Mater Deum
Magna (Grande Mãe de Deus), que o Cristianismo condenou ao absoluto desaparecimento para dar lugar a Maria Santíssima.
A gênesis do Cristianismo
O teólogo Guilherme Botelho Jr. |
O teólogo e historiador
Guilherme Botelho Junior, membro da Pastoral Afro-Brasileira de São Paulo, nos lembra que
“o Cristianismo surge na Palestina, localizada no Oriente Médio, e se expande para a
África e desta para a Europa, em períodos muito próximos, após o Pentecostes,
através das jornadas missionárias de apóstolos e demais discípulos de Jesus
Cristo”.
Botelho ressalta que a
hegemonia europeia do Cristianismo começa a se alicerçar a partir do Édito de Milão: “Através
dele, em 313 d.C., Constantino institui a tolerância religiosa,
privilegiando os cristãos, o que beneficiou seu desejo de acabar com a
tetrarquia, tornando-se o único imperador de Roma. Juliano, o Apóstata, em 361 d.C.,
reabre os antigos templos dos deuses do Politeísmo, mas essa ideia morre com
ele, três anos depois. Em 379 d.C., ascende ao trono Teodósio I que, em 27 de
fevereiro de 380 d.C., decreta o Cristianismo como a religião oficial de todo o Império
Romano.”
O teólogo explica, ainda,
que nesse processo dá-se o sincretismo: “Entre o final do século V a.C. e o
início do III d.C. a divindade mais venerada, em todo território pan-mediterrâneo
foi Asclépio, também chamado Esculápio, o ‘deus medicinal’ do panteão
greco-romano. Edificaram-se inúmeros templos a ele em todo o Império,
principalmente nas grandes cidades como Roma, Alexandria e Antioquia. O mesmo
ocorria com Ísis, a deusa egípcia, que reinava soberana sobre todas as demais.
Mãe carinhosa, protetora do seu filho, da própria maternidade e da procriação, da natureza e da educação de sua prole. Seu poder de assimilação era tão forte que,
em uma transcrição da época, ela recebeu 320 predicados e, aos poucos, se tornou a única ‘rainha do céu’ para seus devotos”.
O mito da deusa Ísis e Hórus torna-se o da Virgem Maria e Jesus |
“Porém, já a partir do final
do século II d.C. – diz Botelho –, com a expansão, o fortalecimento do Cristianismo e sua oficialização em todo o Império Romano, os
templos dedicados a Asclépio começam a dar lugar a Jesus Cristo e os de Isis, à
Virgem Maria. Os cristãos desse período fundem as divindades Asclépio/Jesus. Da
mesma forma o culto egípcio a Ísis, com seu filho Hórus no colo, cede à veneração
a Maria Santíssima”.
Escuras e muito amadas
Seja pelo
sincretismo ou pelo poder que a fé tem de nos remeter ao transcendente, sem nos
limitarmos ao aparente, as Madonas Negras foram conquistando os corações dos
cristãos nas mais variadas nações. Hoje se sabe que essas são imagens remanescentes que sobreviveram
a uma verdadeira cruzada empreendida por monges, durante a Idade Média,
empenhados de pintá-las de branco ou até mesmo de dourado para apagar suas marcas
originais.
A Virgem Negra de Oropa |
Milhões de peregrinos visitam durante o ano todo um Santuário erguido nos Alpes Italianos, a 1.200 metros de atitude e a 100 quilômetros de Milão, para fazer suas orações à Virgem Negra de Oropa. Reza a tradição que essa estátua chegou à Itália no século VI, levada por Santo Eusébio, que a encontrou na Palestina.
Madonna di Loreto |
Também na Itália, multidões de fiéis romeiros vão à Basílica da Santa Casa, um dos principais locais de culto Mariano do mundo católico, na província de Ancona. É onde se encontra a imagem de outra virgem negra, a Madonna di Loreto, também chamada de Madonna dei Pellegrini (dos Peregrinos). A pele escura da imagem difere bastante da concepção do famoso quadro barroco do mestre Caravavaggio, no qual se vê uma típica italiana, descalça, com uma criança nua no colo, recebendo a visita de dois peregrinos.
N. Sra. do Bom Parto |
Só na França, o número das
chamadas Vierges Noires ultrapassa a
casa de 300. Dessas, porém, encontram-se intactas apenas algo em torno de 150. As demais foram pintadas, ou roubadas e vendidas a colecionadores, ou ainda
destruídas por fanáticos. Uma das mais belas e conservadas imagens é a Nossa Senhora do Bom Parto, também chamada a Virgem Negra de Paris, venerada antiga igreja Saint-Etienne-des-Grès, na capital francesa. Há séculos, invoca-la durante a gestação é uma tradição entre as mulheres católicas, no mundo todo.
Santa Sara Kali |
Várias lendas as associam essas Madonas a
Maria Madalena. Contam que, 13 anos após a crucifixão de Cristo, Madalena teria chegado,
juntamente com as Marias – a mãe de Jesus e a mãe João Batista –, a um pequeno porto,
no sul da França, depois denominado Saintes Maries de la Mer. Vivendo reclusa
por 30 anos, numa gruta de St. Baume, ela abrigava e curava doentes. Nessa região
há a maior incidências de Madonas Negras. Todo ano, em Saintes Maries de la Mer,
há uma gigantesca celebração, por ciganos peregrinos, em homenagem à santa Sara
Kali, que muitos consideram uma Madona Negra.
N.Sra. de Rocamadour |
Dentre as encontradas em
território francês está Nossa Senhora de Rocamadour, a 250 quilômetros a leste
de Bordeux, local de grande peregrinação mariana, onde há outras seis capelas
medievais. Naquelas rochas, com 400 metros de altura, o ermitão São Amadour
teria esculpido em madeira essa Madona Negra. Também no alto das rochas, em Le
Puy-en-Velay, foi construída para outra Virgem Negra a Catedral de Notre Dame
de Puy.
No mesmo país há, entre
outras, há a Nossa Senhora dos Anjos, em Boulogne-sur-mer, junto ao Canal da
Mancha; a Nossa Senhora do Pilar, na Catedral de Chatres; a Nossa Senhora dos
Milagres, em Orléans; e a Vierge Noire da cripta da abadia de Saint-Victor, o
mártir, em Marselha. A Basílica de Notre-Dame de la Daurade, cujo nome se deve
ao revestimento com mosaicos num fundo de folhas de ouro, é um antigo templo pagão
e, posteriormente, um mosteiro beneditino. Ela também abriga uma Virgem Negra.
O mesmo ocorre em Mende, uma comuna francesa, capital do departamento de Lozère
e em mais de uma centena e meia de outras localidades francesas.
Devoção e contradição
N.Sra. de Montserrat, na Catalunha |
Uma das Madonas Negras mais
reverenciadas, mundialmente, é a Nossa Senhora de Montserrat, de Barcelona. Feita
em madeira escura, está sentada ao trono com o filho no colo, com manto de ouro, túnica e o
véu também dourados. Aos seus pés Santo Inácio de Loyola depôs sua espada e se prostrou.
Ali traçou as linhas gerais de seus “Exercícios
Espirituais”. Como ele, também lhe prestaram devoção, entre outros, São João
de Matha, São José de Calasanz, São Vicente Ferrer, São Pedro Claver.
Segundo a tradição, essa
imagem, então denominada Senhora Jerusalemitana, foi levada para a Península
Ibérica pelo apóstolo Pedro, nos primórdios do Cristianismo. Em 546, um
monge construiu, na Catalunha, um mosteiro rudimentar para abrigá-la. Durante
todo o tempo da dominação moura, ela permaneceu escondida numa caverna, de onde
foi resgatada por pastores, que a chamaram de Virgem Morena, ou “La Morenata”.
O papa Leão XIII declarou-a padroeira da Catalunha.
N. Sra. de Montserrat, em Salto do Itu |
Imagens de Nossa Senhora
de Montserrat foram trazidas para o Brasil, no século XVI. Ergueram-se
capelas, na Península de Itapagipe, em Salvador, em São Sebastião do Rio de Janeiro, na vila de
São Paulo de Piratininga, no local onde, anos depois, se ergueria o Mosteiro de
São Bento. Também levaram imagens para Santos e para Salto do Itu. Dessas duas cidades, do litoral e do interior paulistas, essa Nossa Senhora foi declarada padroeira. Seu dia, 8 de setembro, é feriado municipal e bastante festejado. O curioso é que, essas
imagens são de uma rainha branca com seu filho loirinho. Por que será que no Brasil a representação da mesma virgem da Catalunha mudou de cor?
Marias negras nas Américas
A Virgem da Candelária, da Colômbia |
Além da padroeira do Brasil, Nossa Senhora
Aparecida, tão reverenciada, cuja “negritude” ainda hoje causa
muita polêmica e explicações diversas, há outras virgens escuras no Continente
Americano, cuja devoção foi trazida da Europa. A Colômbia, por exemplo, recebeu
da Espanha a Virgem da Candelária. E a Costa Rica, Nuestra Señora de los Angeles, que os devotos, chamam “La Negrita” – dizem que é um forma de carinho – , cuja basílica, em Cartago, atrai peregrinos o ano todo.
O mesmo ocorre, na Cidade
do México, com Nossa Senhora de Guadalupe, uma
Virgem que não chega a ser negra, mas que também não é caucasiana. Tem traços
indígenas, nos quais estudiosos encontram referências à deusa egípcia Ísis,
levando a crer que teria sido uma das imagens que resultaram do sincretismo,
nas primeiras décadas do Cristianismo.
A Madona Negra Czestochowa ou a deusa Erzulie Dantor, do Haiti? |
Colonos
poloneses levaram a Madona Negra de Czestochowa, em pintura, para todos os países em que foram viver, entre eles o Haiti, onde o Vodu era a
religião oficial dos habitantes negros. Estes a sincretizaram com sua deusa Erzulie Dantor. Quadro semelhante chegou ao estado norte-americano do Missouri, onde o missionário franciscano polonês Bronislau ergueu um santuário e construiu uma gruta em devoção a ela, no sudoeste de Eureka, em 1938. Por várias vezes o santuário foi vandalizado. Ao completar 20 anos, seu altar foi atacado por um incendiário e o fogo se alastrou para a igreja toda. A devoção, porém, fez com que fosse reconstruído e recebeu, em doação da Polônia, uma nova pintura da Madona Negra de Czestochowa.
Esteja onde estiver e tenha a cor que tiver, Maria sempre será a rainha dos cristãos, devotados ao Catolicismo, em especial os que professam o chamado Marianismo. Diante de suas imagens jamais lhes faltará a disposição de dobrar os joelhos para venerá-la com sua oração universal que, em latim, ganha ares das mais belas canções: "Ave Maria, gratia plena. Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus..."
Esteja onde estiver e tenha a cor que tiver, Maria sempre será a rainha dos cristãos, devotados ao Catolicismo, em especial os que professam o chamado Marianismo. Diante de suas imagens jamais lhes faltará a disposição de dobrar os joelhos para venerá-la com sua oração universal que, em latim, ganha ares das mais belas canções: "Ave Maria, gratia plena. Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus..."
ALGUMAS MADONAS NEGRAS PELO MUNDO
Alemanha: Madonna Negra, da igreja de Wallfahrtskapelle Sta. Maria, em Altötting, na Baviera;
Argélia: Nossa Senhora de África;
Áustria: Madonna Negra, de Mariazell;
Bélgica: Madonna "a Negra Senhora
Amada", na Igreja de
Sta. Catarina, em Bruxelas; Virgem Negra, de Maillen, em
Assesse; Nossa Senhora de
Flander, em Tounai; Madonna
Negra, igreja de São Martin, em Hale;
Brasil: Nossa Senhora Aparecida;
Colômbia: Virgem da Candelária;
Costa
do Marfim: Nossa Senhora da Paz, em Yamoussoukro;
Costa
Rica: Nossa Senhora dos Anjos, “La
Negrita”, de Cartago;
Croácia: Virgem Negra de Donji Kraljevec,
em Medjimurje; Bem-aventurada
Virgem Maria, de Marija Bistrica;
Egito: Virgem Negra do Mosteiro de Santa
Catarina, do Monte Sinai;
Estados
Unidos: Virgem Negra, no Misouri;
Espanha: Virgem do Pilar, em Saragoça; Virgem Negra, do Mosteiro de Guagalupe; Nossa
Sem hora de Mont Serrat, em Barcelona; Nossa
Senhora da Candelária, em Tenerife; Nossa Senhora de Luc, em
Maiorca; Nossa Senhora de
Argeme, em Cória; Mare de Déu de
Nuria ou Nuestra Señora de Núria, na Catalunha;
França: Nossa Senhora de Rocamandour, Nossa Senhora dos Anjos, em
Boulogne-sur-mer, Nossa Senhora dos Milagres,
em Órleans, Virgem Negra de Toulouse,
Virgem Negra de Mende, Notre Dame de
Puy, em Le Puy-en-Velay, Nossa
Senhora do Pilar, na Catedral de Chatres, Vierge Noire, da abadia de Saint-Victor, em Marselha, Notre Dame de
la Daudade, dentre cerca de 150 outras;
Haiti: Madona Negra de Czestochowa (da Polônia), sincretizada deusa Erzulie
Dantor;
Índia: Nossa Senhora de Velankanni;
Inglaterra: Nossa
Senhora de Walsingham;
Itália: Madonna de Tindari e Madonna
da Saúde, em Veneza; Nossa Senhora do Loreto;
Irlanda: Nossa Senhora de
Bublin;
Japão: Nossa Senhora de Akita;
Malta: Virgem Negra, em Harum
(destruída, mas restam pedaços);
México: Nossa Senhora de Guadalupe, na
Cidade do México;
Polônia: Virgem Negra de Czestochowa;
Portugal: Nossa Senhora de Nazaré;
Rússia: Theotoko de Vladimir ou Hodegetria de Smolensk (Nossa Senhora do Caminho), em Moscou;
Sérvia: Nossa Senhora do Caminho, em Kosovo;
Suíça: Nossa Senhora dos Eremitas, em Einsiendeln;
Vietnã: Nossa
senhora de Lavang.
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